quarta-feira, 14 de outubro de 2009

PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS



Ser adolescente não é fácil... É tanta mudança ao mesmo tempo! Tantas primeiras experiências! Primeiro beijo, primeiro namorado, primeiro emprego... Mas parece que isso sempre foi assim. Entrevistamos nossos pais, irmãos mais velhos e avós e descobrimos que eles também passaram por tudo isso. Hoje, têm boas histórias pra contar. Veja só alguns depoimentos que coletamos:

“Eu era muito tímida quando criança, mas não foi só naquele tempo. Na fase da adolescência, também eu era mais ou menos a mais “fechada” da escola.
Eu não me abria muito aos meus amigos. Mas,com certeza, eu adorava participar das aulas diferentes que minha professora fazia,sempre estava atenta nas atividades.
Na minha adolescência, eu descobri coisas novas, mas também desagradáveis, com as quais às vezes eu não me acostumava.
Comecei a namorar meio cedo, com quinze anos, meu pai e minha mãe aceitaram “na boa.'' Mas a minha mãe se preocupava se eu iria saber me cuidar. Aos poucos , ela compreendeu que eu poderia me cuidar sozinha.
Minha vida mudou bastante mesmo depois que me casei, eu me senti mais mulher.”

Jandira Bruger Staidler.
Aluna: Alessandra Staidler.


“A minha infância foi difícil, morava no interior de Paula Pereira, ia para a escola a pé. Muitas vezes, a temperatura era baixa e eu ia tremendo de frio, minha bolsa era um saco de arroz, pois não tinha dinheiro para comprar uma mochila.
Quando minha mãe pegava um saco de arroz, eu e a minha irmã do meio brigávamos para ver quem ficava com o saco. Mas havia sempre um problema: o saco de arroz era muito fraco, e todo dia, depois da aula, ele chegava a rasgar no meio do caminho,porque eu batia com ele nos meninos que me irritavam...
Então, levava os meus materiais na mão. O dia mais legal do meu tempo escolar foi quando ganhei uma bolsa do POSITIVO do meu tio, e um lápis da LABRA.
A minha adolescência foi dura, já tinha começado a trabalhar com 10 anos de idade, então tinha pouco tempo para me divertir, ia aos bailes às 7 h e tinha que voltar às 10 h.
Normalmente eu voltava às 9 h, de medo da minha mãe.
Com 15 anos de idade, vim para Canoinhas, trabalhei no Supermercado Bom-Dia 2. Com 18 anos de idade. Conheci o Udo, que seria meu marido, com 19, e com 20 me casei.
Um ano depois,fiquei grávida da Bianca, e três anos depois do Hugo.
A dor do parto foi difícil, mas deu para agüentar, porque a felicidade foi maior.”

Aluna:Bianca Todt

“Um dia inesquecível de minha vida foi quando visitei um zoológico, foi incrível. Mas foi mais legal ainda um dia depois, quando começaram as aulas e eu acordei ansioso para ir a escola. Conheci muitos amigos novos e lá mesmo conheci Unice, uma linda garota. Eu a beijei e ela foi meu primeiro amor. Comecei a namorá-la e, muitos anos depois, quando eu tinha 23 anos, nós nos casamos.
Foi muito emocionante também começar o meu primeiro emprego, como caminhoneiro, com uma bela carreta. Tempos depois, minha mulher teve um filho e então parei de trabalhar como caminhoneiro para cuidar do nosso bebê. Até hoje, somos felizes.”
Ademir

Aluno: André

“Vivi uma grande aventura quando fui pescar com meu pai no Rio Negro. Naquela época, comecei a trabalhar para comprar minha primeira bicicleta. Então, fui pescar com meus amigos de bicicleta. Meu pai foi embora e eu fiquei morando com minha mãe. Conheci uma linda mulher chamada Izolde, com quem me casei. Tivemos dois filhos e vivemos felizes com nossa família.”
Orlando

Aluno: Rafael

Minha primeira aventura quando criança foi ir assistir a um jogo de futebol, num estádio, com o meu pai.
O meu primeiro dia de aula foi muito bom, porque eu fiz novos amigos. Meu primeiro beijo foi legal, eu beijei um colega da escola.
Meu primeiro e único amor foi uma pessoa muito importante para mim, que eu conheci numa festa. Mas meu primeiro namoro foi difícil, meus pais não aceitaram muito.
Eu me casei com apenas 17 anos de idade. No dia do meu casamento, eu senti um arrepiozinho de felicidade.
Comecei a trabalhar servindo em numa lanchonete.
Quando eu estava prestes a ser mãe, eu fiquei muito feliz. Minha atitude foi de muita calma.
Anos mais tarde, fiquei feliz ao saber que minha filha estava vivendo também suas primeiras experiências, tendo seu primeiro namorado.”

Aluna: Andressa

“Meu primeiro beijo foi em minha casa, eu tinha apenas 8 anos e a menina 12. Os pais dela foram lá em casa tomar sopa e conversar . Eu, ela , a irmã dela e a minha irmã estávamos na sala e tivemos a idéia de brincar de casamento. Eu e ela éramos os noivos e a minha irmã o padre. Então o “padre” fez a cerimônia e chegou a hora do beijo. Então, nós nos beijamos. Foi uma sensação gostosa, pois ela gostava de mim, assim como eu dela.”
Diego Rodrigues


“A minha adolescência foi muito boa, eu aproveitei muito.
Meu primeiro beijo aconteceu com 13 anos de idade, foi com uma menina de 15 anos, na escola. Eu queria mesmo beijá-la, mas o grupo influenciava também.
O dia do meu casamento foi o dia mais feliz da minha vida, me senti meio inseguro, mas foi muito bom.
Tenho uma filha que amo muito, as sensação de tê-la foi ótima, fiquei muito feliz.
Meu primeiro emprego foi na Sadia, em Curitiba, me senti honrado em consegui-lo.”
Aluna:Daniele



“A minha adolescência foi legal, uma das melhores fases da minha vida,só que tive que começar a trabalhar para ajudar minha família.
Meu primeiro beijo foi por vontade própria ,dei-o com quatorze anos,e depois fui contar para minha família. Minha mãe disse:Aha!Já está namorando! Foi divertido.
Meu primeiro namorado conheci na formatura de uma amiga,quando eu tinha dezesseis anos. E, quando cheguei em casa , falei para minha mãe,porque eu não escondia nada dela.
Quando completei dezoito anos,fui trabalhar em um novo emprego,e conheci o Nelson,que hoje é meu esposo. Começamos a namorar e, depois de algum tempo, marcamos a data do casamento. Enfim,chegou o dia, eu me senti muito nervosa e, ao mesmo tempo, feliz. Nós casamos e construímos a nossa casa ,tivemos nosso primeiro filho,foi uma sensação única,a melhor sensação do mundo ,e, depois de dois anos ,tivemos o segundo filho. Estou hoje muito feliz.”
Alunos: André Luis e Élison

“Meu nome é Andréa, tenho 28 anos. Quando dei meu primeiro beijo, eu tinha apenas 12 anos, e tive meu primeiro namorado aos 18 anos. Logo em seguida me casei. Meus pais eram contra meu casamento, mas tudo bem, contra ou a favor, eu me casei. Não foi difícil aceitar que eu estava crescendo, mas é tão difícil aceitar que eu estou envelhecendo... A melhor coisa que me aconteceu até hoje foi o nascimento de meu filho, foi a melhor sensação da minha vida. O meu primeiro emprego foi como secretária, fiquei muito feliz.”
Aluno: Eduardo Afonso

HISTÓRIAS DE ASSOMBRAÇÃO

Aqui estão algumas das histórias que a 5.ª série produziu. São narrativas escritas a partir de conversas com avós, tios, pais e pessoas conhecidas que já viveram muito mais do que nós e têm muito para relatar... Fatos que, dizem por aí, ocorreram em nossa região e outros, de não se sabe onde... Em todos eles, o medo, o susto e o sobrenatural que fazem parte da cultura de nossa gente.
NINGUÉM ENGANA A MORTE POR MUITO TEMPO

Desde pequeno, conheço a história do homem que, em busca de glória e fortuna, fez um pacto com o demônio .
Tudo ia muito bem com ele - ficou rico e famoso - até que chegou a hora de pagar o preço do tal pacto,ou seja, entregar sua alma. É claro que ele não estava disposto a fazer tal coisa, imaginem perder aquela boa vida que ele levava e padecer no inferno...
Teve então uma idéia brilhante: fez plástica,trocou de nome e mudou-se para muito longe da sua cidade, na esperança de nunca ser encontrado pelo diabo. E, por algum tempo, foi bem sucedido, até que, um dia, alguém bateu a sua porta. Ao abrir, ele deu de cara com seu credor. Pensou consigo mesmo:''Ele não pode me reconhecer. É só manter a calma e enganar este trouxa”.
Agiu como se nada tivesse a esconder, papeou animadamente com o diabo e, no fim,indagado se conhecia o senhor fulano de tal, seu antigo nome, respondeu que não, nunca tinha ouvido tal nome. Perguntou como era o homem que o diabo procurava, e este descreveu alguém totalmente diferente dele. ''Não, nunca vi essa pessoa na minha vida”
disse o homem, ao que o diabo respondeu: ''Sinto muito, mas não posso voltar de mãos vazias para o inferno. Já que não conseguir encontrar quem procurava...Terei de levar você!''.

Quem contou essa história engraçada e trágica foi o meu avô Augusto Freitas Gonçalves.
Aluna: Fernanda Rodrigues
A HISTÓRIA DE CLARA

Era uma vez uma menina muito mal criada, se nome era Clara.
Clara era metida e muito mimada, queria tudo para ela, mas um dia ela passou dos limites, e sua mãe a pôs de castigo e cortou sua mesada. Clara se irritou e disse que conseguiria seu próprio dinheiro.
No mesmo dia, a mãe da menina queria ir à missa e perguntou se a filha gostaria de ir com ela. Clara disse que não, porque para ela a missa era muito “careta”.
Logo depois que sua mãe saiu, chegaram os amigos de Clara, e a convidaram para ir fumar um cigarro no cemitério. Ela aceitou. E, então, lá foram eles. Quando chegaram lá, havia um morto sendo enterrado, mas nem ligaram.
Ficaram escondidos atrás de um túmulo fumando. Só que Clara não estava apenas fumando, mas também pensando em um plano de conseguir dinheiro.
Quando todos, inclusive seus amigos, saíram de lá, a menina botou seu plano para funcionar: primeiro, pegou uma pá e começou a cavar, desenterrando o morto para ver se ele tinha alguma coisa enterrada com ele que valesse pelo menos uns 50 reais.
Clara conseguiu pegar um crucifixo de ouro e pegou a camisa do morto também. Chegou em casa feliz, pois, afinal, tinha conseguido uns 300 reais vendendo aquelas duas coisas.
Sentou em cima da cama, quando, de repente, ouviu o som do vento chamar: CLAAAARA, CLAAAARA. Ela se assustou, mas pensou que não fosse nada. Foi quando ouviu de novo: CLAAAARA. A menina então se assustou, mas não muito, pois afinal o som estava vindo da rua. Quando ouviu mais e mais vezes: CLAAAARA, ME DEVOLVE AS MINHAS COOOISAS, CLAAARA! Agora sim, ela se assustou de vez.
Mas, para tentar se acalmar, Clara ligou o som bem alto, para não ouvir seu nome ser chamado novamente. Mesmo assim, ouviu: CLAARA, ME DEVOLVE AS MINHAS COOISAS!
Desligou o som e deitou na cama, quando, de repente, ouviu o som do portão da sua casa se abrindo e seu nome sendo chamado: CLAARA, ME DEVOLVE AS MINHAS COISAS! CLAARA, ME DEVOLVEE !
Então, ela se sentiu obrigada a responder e disse: “Eu devolvo, eu devolvo!”. Mas não adiantou, a voz continuou chamando e chamando: CLAARA, ME DEVOLVE AS MINHAS COOOISAS!
E Clara continuou dizendo e dizendo: “Eu devolvo” ,“eu devolvo”, até que, de repente, ouviu o som da porta de sua casa abrindo. Ela, já quase morrendo de medo, se escondeu embaixo da cama. De repente, já cheia de pavor, Clara viu a porta de seu quarto sendo aberta e a voz muito perto dela: CLAAARA, ME DEVOLVE AS MINHAAS COISAAS....
Quando a mãe da menina chegou em casa, chamou a filha, procurou por todos os lugares e não encontrou. Depois daquele dia ninguém nunca mais a viu.
Esta história foi contada por minha mãe, que sempre ouvia histórias de terror, contadas em noites de chuva pela avó dela.

Aluna: Natália Hanisch Ferraz – 5ª 3


A FLOR DO CEMITÉRIO

Um belo dia, uma menina perguntou a sua amiga, que era uma estudante muito inteligente:
- Angelina, qual é seu segredo para ser tão inteligente?
Ela respondeu:
- Depois das aulas, eu vou estudar no cemitério!
E assim era mesmo. Um dia, quando ela voltava da aula, passou pelo cemitério, entrou, sentou-se num túmulo e começou a estudar , quando viu uma flor muito bonita e a levou para casa.
No dia seguinte, a menina estava assistindo televisão e tocou o telefone, ela atendeu. A voz ,misteriosa, falou :
- Quero minha flor! Quero minha flor!
A menina ficou assustada, ela pensou que era um trote, perguntou quem estava falando e, como não ouviu resposta, desligou.
No outro dia, aconteceu a mesma coisa. Ela avisou a sua mãe sobre aquilo. A mãe, então, teve a idéia de comprar um buquê de flores e levar até túmulo de onde sua filha tinha pego a florzinha.
Seu pai resolveu ir até a delegacia e explicar para os policiais o que estava acontecendo todos os dias, mas eles não acreditaram.
Então, em uma noite , a alma da mulher morta apareceu no quarto da Angelina. Angelina perguntou:
- Quem é você ?
A mulher, sem responder, apenas fala:
- Quero minha flor de novo !Quero minha flor !
A menina, apavorada, responde:
- Mas não sei onde a flor está!
A mulher continua :
- Se você não me der essa flor novamente, você vai morrer!
A menina não achou a flor, então a alma da mulher a levou.
Dizem que a alma dessa mulher continua vagando por ali, e já fez novas vítimas.

Informante:Tamiris Artner
Aluna:Gabrielle Momot

MARIA SANGRENTA

Há muito tempo, na escola Sagrado Coração de Jesus, em Canoinhas, Santa Catarina, aconteceu um caso real. Três meninas pediram à professora para ir ao banheiro. Os nomes delas eram Patricia Jéssica e Monique. Patricia e Monique pediram a Jéssica que se ela falasse três vezes “Maria sangrenta”com a porta do banheiro fechada. Muitos alunos acreditavam nessa assombração, que aparece nos banheiros das escolas. Jéssica aceitou a proposta e falou. Enquanto ela estava dentro do banheiro, as amigas se fantasiaram e assustaram Jéssica, colocando catchup em seus corpos e máscaras assustadoras. Foi um grande susto para a menina.
Patricia e Monique saíram dando risadas até que, segundos depois, escutaram o grito de Jéssica. Elas foram ver, mas a menina não estava mais lá. E, até hoje, ninguém sabe o que aconteceu com ela. Dizem por aí que se você falar três vezes “Maria sangrenta”, a assombração aparece no espelho.

Informante:Carlos Roberto Rodrigues Aluna: Mayara Roberta Rodrigues

A HISTÓRIA DO GATO PRETO

Dizem que existe um homem que sabia muito sobre magia. Antes de ele morrer, encarnou-se no corpo de um gato preto.
Um dia, um menino chamado Bruno ganhou esse gato de presente.
Ele o levou para a casa da avó. Já no dia seguinte, a velha senhora foi encontrada desmaiada.
Ninguém soube explicar o que tinha acontecido.
De repente, o gato virou transformou-se no mago e atacou a querida avozinha, que virou cinza.
O mago virou um grande dragão, que destruiu a cidade.
Somente sobraram o menino e a sua mãe.
Diz a lenda que tinha que era preciso dizer três vezes “dragão, vai embora” para que ele fosse.
O garoto falou a frase “dragão, vai embora para o fundo do inferno” e, quando piscou,o inferno já tinha levado a criatura, só sobrou o medalhão do mago. O garoto logo o pegou na mão, mas o objeto e virou cinza.
Nunca mais se viu o mago, mas diz a lenda que ele um dia voltará para matar o garoto.
O FANTASMA

Havia um menino que se chamava Pedro, ele gostava de brincar com armas de brinquedo.
Quando Pedro tinha 15 anos, o sonho dele era servir o exército. Mais tarde, ele conseguiu realizar seu sonho e foi ser soldado.
Uma noite, Pedro estava em uma missão no mato quando, de
repente, ele escutou um barulho. Ficou com muito medo, pois logo veio outro barulho forte, era um fantasma dando tiros para o alto. Ele ficou com mais medo ainda e sai gritando.
Outra vez, Pedro estava em uma missão e o fantasma apareceu na sua frente e disse: vou te matar! E deu outro tiro para o ar. Pedro saiu correndo, mas não adiantou, o fantasma cercou-o e o matou.
Depois, ficou-se sabendo que o fantasma que tinha matado Pedro era de sua própria tia. Ela o matou porque sabia que ele não gostava dela.

Aluno: André Informante: José Valmir .

PANCHO, O CÃO FANTASMA

Era um dia escuro, com muitas nuvens, sem sol e frio. Em uma pequena casa, havia um cachorro chamado Pancho. Ele sofria de uma doença que afetava seu cérebro. De repente, ele escapou de sua corrente, foi para rua e um caminhoneiro distraído o atropelou. As pessoas da família, donas do animal, logo aceitaram a morte, pois lembravam que ele sofria de uma doença grave.
Tempos depois, o espírito de Pancho apareceu na casa do caminhoneiro, a espera das filhas do homem, para a vingança. Quando chegaram, ele atacou a filha mais nova, estraçalhando-a, e foi para a mais velha, atacando com mordidas. Por último, pegou a filha do meio. Ela, ensangüentada, corria pela casa, mas não conseguiu escapar por muito tempo. Ela correu para o banheiro e Pancho entrou e a matou.
Quando o caminhoneiro chegou, encontrou as três filhas mortas e o Pancho o esperando no quarto. O cão pulou nele e o matou. Desde aquele dia, a família que morava naquela casa não existe mais.

IMFORMANTE: Irislene

RISCOS DE MORTE

Havia uma casa velha, onde morava uma família. Certa vez, as pessoas da casa estavam assistindo televisão, quando ouviram um barulho. Parecia um galho riscando a parede da casa. Então, batem na porta e Emília, a mãe, atende e vê que é Turbicino, o primo dela .
Ela estranha seu primo tão tarde na rua, principalmente porque ele estava vestido todo de branco e sumiu logo em seguida. Na mesma hora, o telefone toca e o marido atende. É o tio avisando que Turbicino tinha sofrido um acidente e falecido. A família não entendeu nada, mas concluiu que o primo da Emília esteve lá pra avisar que tinha morrido.
Por medo, a família se mudou e um grupo de mulheres comprou a casa e a pintou. No dia seguinte, ela amanheceu toda riscada e uma das mulheres morreu logo de manhã.
O Lobisomem

Uma vez, a minha avó, que mora no interior, me contou que em noite de lua cheia, quem ficava no mato virava lobisomem.
Uma noite, ela estava em sua casa, só com sua sua filha ,e um lobisomem bateu na porta da casa, quase arrebentando-a.
Era uma casa bem podre, frágil, de madeira. Minha avó, mesmo estando com muito medo, olhou pela janela e viu que era uma espécie de cachorro, bem grande, que ameaçava entrar. Então, ela jogou água nele e ele fugiu.
Aluno: Gabriel Suchara
Informante: Francisca


A Mula-sem-cabeça

Uma noite, apareceu uma mula na minha casa, vindo não sei de onde. No dia seguinte, ela apareceu de novo. Eu olhei pela janela, preparei uma água quente e joguei nela. Então, ela correu para a rua e foi atropelada por um caminhão, que arrancou a cabeça dela. Mesmo assim, ela misteriosamente sobreviveu, fugiu para o mato e ninguém a viu, apenas eu.
No outro dia, ela voltou e batia com sua pata em minha casa, sempre três vezes, como pedindo para eu ir atender. Eu fui, e tomei um grande susto, por ver aquele animal sem cabeça, falei com ela e fiquei mais surpreso ainda quando vi que ela também falava. A mula me disse que não era um bicho do mal e que tinha que se esconder, porque tinha gente querendo matá-la.
Logo após isso, caçadores invadiram minha casa querendo pegar a mula, mas ela correu o mais rápido que podia. Foi uma perseguição incrível, aquele bando de caçadores correndo atrás do animal, atirando com suas espingardas... Mas os cavalos deles não conseguiram alcançá-la, porque a mula corria muito rápido.
Então ela despistou os caçadores e nunca mais foi vista pela região.

Alunos:Alisson Nicolas, Éder da Maia
Informante: Ronaldo
A ASSOMBRAÇÃO DA ERVA MATE

Um dia, minha amiga estava com muita vontade de ir na casa da avó, a casa era assobrada, mas ela foi sem medo, à noite, com uma lanterna.
Depois de conversarem, a avó e a menina foram dormir. Era quase meia – noite e um barulho na parede veio assustar a menina, que foi para o quarto da avó. Ela perguntou se podia dormir lá.
A avó perguntou por que.e ela explicou que havia escutado um barulho na parede.
Sua avó então pediu que ela se deitasse do seu lado. Era já uma hora da madrugada. Algum tempo depois, a menina quis ir no banheiro e acordou a avó, pedindo que fosse com ela. Esperando a menina do lado de fora, a velha senhora viu um pano brilhante rastejando pelo chão e, assustada, chamou sua neta para ver
A menina começou a chorar. Então, aquele pano branco sumiu no meio de uma árvore de erva- mate e elas nunca mais o viram

Aluno: Aline Alves David Informante: Ivone Pereira

O BOITATÁ

Imagine que susto: alguém esta tranquilo no seu barquinho, pescando no rio, à noite, e de repente, surgem dois grades chifres, como se fossem de um boi.
Em algumas regiões, para piorar mais as coisas,o bicho tem um olho só bem no meio da testa... Seu corpo é de fogo.
É o boitatá .Um mito brasileiro contado e temido em todas as regiões do país onde haja um rio ou uma lagoa qualquer. Só mesmo um mito, com seus poderes incríveis, pode ter o corpo de fogo e morar na água, não é mesmo?

Aluno: Charles

O LOBISOMEM

Era noite de lua cheia,uma família estava vindo da missa. Quando uma das pessoas olhou para trás, avistou um cachorro grande, que era, na verdade, um lobisomem. De repente,começaram trovoadas. A família apertou o passo. O lobisomem andava cada vez mais rápido.
As pessoas estavam quase chegando em cassa e o monstro atrás deles. Quando chegaram em casa, todos entraram rapidamente.
Depois disso,o monstro desapareceu, mas, no dia seguinte, veio um homem pedir sal para a dona da casa. Era o próprio lobisomem, mas a mulher não o reconheceu.

Aluno: Eduardo

O RIO MISTERIOSO

Havia uma cidadezinha que tinha um rio. Para atravessá-lo, era preciso andar sobre uma ponte.
Mas ninguém o atravessava, pois diziam que debaixo da ponte morava um homem que, na lua cheia, virava um lobisomem.
Havia um morador que não acreditava nisso. Então,em uma noite de lua cheia, sem nuvem, ele resolveu atravessar a ponte. Cabrum!!
Um raio despencou de cima de uma árvore e o matou.
Aluna: Mara

O HOMEM DA CAPA PRETA

Certa vez, um homem que trabalhava como vigilante em uma escola, em Três Barras, Santa Catarina, estava rondando o pátio, como de costume. Até que, ao descer as escadas, ele escuta passos atrás de si .O homem se vira e escuta outra vez. Sem conseguir ver nada, continua a andar, mas os passos continuam. Então, ele se vira de novo e um homem de capa preta aparece. Como num passe de mágica, a figura some logo em seguida.
Diz o vigilante que este homem de capa preta aparece toda noite no seu local de trabalho.

Informante: Louise Crestine de Souza
Aluna: Francis Isabela de Souza