Desde pequeno, conheço a história do homem que, em busca de glória e fortuna, fez um pacto com o demônio .
Tudo ia muito bem com ele - ficou rico e famoso - até que chegou a hora de pagar o preço do tal pacto,ou seja, entregar sua alma. É claro que ele não estava disposto a fazer tal coisa, imaginem perder aquela boa vida que ele levava e padecer no inferno...
Teve então uma idéia brilhante: fez plástica,trocou de nome e mudou-se para muito longe da sua cidade, na esperança de nunca ser encontrado pelo diabo. E, por algum tempo, foi bem sucedido, até que, um dia, alguém bateu a sua porta. Ao abrir, ele deu de cara com seu credor. Pensou consigo mesmo:''Ele não pode me reconhecer. É só manter a calma e enganar este trouxa”.
Agiu como se nada tivesse a esconder, papeou animadamente com o diabo e, no fim,indagado se conhecia o senhor fulano de tal, seu antigo nome, respondeu que não, nunca tinha ouvido tal nome. Perguntou como era o homem que o diabo procurava, e este descreveu alguém totalmente diferente dele. ''Não, nunca vi essa pessoa na minha vida”
disse o homem, ao que o diabo respondeu: ''Sinto muito, mas não posso voltar de mãos vazias para o inferno. Já que não conseguir encontrar quem procurava...Terei de levar você!''.
Quem contou essa história engraçada e trágica foi o meu avô Augusto Freitas Gonçalves.
Era uma vez uma menina muito mal criada, se nome era Clara.
Clara era metida e muito mimada, queria tudo para ela, mas um dia ela passou dos limites, e sua mãe a pôs de castigo e cortou sua mesada. Clara se irritou e disse que conseguiria seu próprio dinheiro.
No mesmo dia, a mãe da menina queria ir à missa e perguntou se a filha gostaria de ir com ela. Clara disse que não, porque para ela a missa era muito “careta”.
Logo depois que sua mãe saiu, chegaram os amigos de Clara, e a convidaram para ir fumar um cigarro no cemitério. Ela aceitou. E, então, lá foram eles. Quando chegaram lá, havia um morto sendo enterrado, mas nem ligaram.
Ficaram escondidos atrás de um túmulo fumando. Só que Clara não estava apenas fumando, mas também pensando em um plano de conseguir dinheiro.
Quando todos, inclusive seus amigos, saíram de lá, a menina botou seu plano para funcionar: primeiro, pegou uma pá e começou a cavar, desenterrando o morto para ver se ele tinha alguma coisa enterrada com ele que valesse pelo menos uns 50 reais.
Clara conseguiu pegar um crucifixo de ouro e pegou a camisa do morto também. Chegou em casa feliz, pois, afinal, tinha conseguido uns 300 reais vendendo aquelas duas coisas.
Sentou em cima da cama, quando, de repente, ouviu o som do vento chamar: CLAAAARA, CLAAAARA. Ela se assustou, mas pensou que não fosse nada. Foi quando ouviu de novo: CLAAAARA. A menina então se assustou, mas não muito, pois afinal o som estava vindo da rua. Quando ouviu mais e mais vezes: CLAAAARA, ME DEVOLVE AS MINHAS COOOISAS, CLAAARA! Agora sim, ela se assustou de vez.
Mas, para tentar se acalmar, Clara ligou o som bem alto, para não ouvir seu nome ser chamado novamente. Mesmo assim, ouviu: CLAARA, ME DEVOLVE AS MINHAS COOISAS!
Desligou o som e deitou na cama, quando, de repente, ouviu o som do portão da sua casa se abrindo e seu nome sendo chamado: CLAARA, ME DEVOLVE AS MINHAS COISAS! CLAARA, ME DEVOLVEE !
Então, ela se sentiu obrigada a responder e disse: “Eu devolvo, eu devolvo!”. Mas não adiantou, a voz continuou chamando e chamando: CLAARA, ME DEVOLVE AS MINHAS COOOISAS!
E Clara continuou dizendo e dizendo: “Eu devolvo” ,“eu devolvo”, até que, de repente, ouviu o som da porta de sua casa abrindo. Ela, já quase morrendo de medo, se escondeu embaixo da cama. De repente, já cheia de pavor, Clara viu a porta de seu quarto sendo aberta e a voz muito perto dela: CLAAARA, ME DEVOLVE AS MINHAAS COISAAS....
Quando a mãe da menina chegou em casa, chamou a filha, procurou por todos os lugares e não encontrou. Depois daquele dia ninguém nunca mais a viu.
Esta história foi contada por minha mãe, que sempre ouvia histórias de terror, contadas em noites de chuva pela avó dela.
Aluna: Natália Hanisch Ferraz – 5ª 3
Um belo dia, uma menina perguntou a sua amiga, que era uma estudante muito inteligente:
- Angelina, qual é seu segredo para ser tão inteligente?
Ela respondeu:
- Depois das aulas, eu vou estudar no cemitério!
E assim era mesmo. Um dia, quando ela voltava da aula, passou pelo cemitério, entrou, sentou-se num túmulo e começou a estudar , quando viu uma flor muito bonita e a levou para casa.
No dia seguinte, a menina estava assistindo televisão e tocou o telefone, ela atendeu. A voz ,misteriosa, falou :
- Quero minha flor! Quero minha flor!
A menina ficou assustada, ela pensou que era um trote, perguntou quem estava falando e, como não ouviu resposta, desligou.
No outro dia, aconteceu a mesma coisa. Ela avisou a sua mãe sobre aquilo. A mãe, então, teve a idéia de comprar um buquê de flores e levar até túmulo de onde sua filha tinha pego a florzinha.
Seu pai resolveu ir até a delegacia e explicar para os policiais o que estava acontecendo todos os dias, mas eles não acreditaram.
Então, em uma noite , a alma da mulher morta apareceu no quarto da Angelina. Angelina perguntou:
- Quem é você ?
A mulher, sem responder, apenas fala:
- Quero minha flor de novo !Quero minha flor !
A menina, apavorada, responde:
- Mas não sei onde a flor está!
A mulher continua :
- Se você não me der essa flor novamente, você vai morrer!
A menina não achou a flor, então a alma da mulher a levou.
Dizem que a alma dessa mulher continua vagando por ali, e já fez novas vítimas.
Informante:Tamiris Artner
Há muito tempo, na escola Sagrado Coração de Jesus, em Canoinhas, Santa Catarina, aconteceu um caso real. Três meninas pediram à professora para ir ao banheiro. Os nomes delas eram Patricia Jéssica e Monique. Patricia e Monique pediram a Jéssica que se ela falasse três vezes “Maria sangrenta”com a porta do banheiro fechada. Muitos alunos acreditavam nessa assombração, que aparece nos banheiros das escolas. Jéssica aceitou a proposta e falou. Enquanto ela estava dentro do banheiro, as amigas se fantasiaram e assustaram Jéssica, colocando catchup em seus corpos e máscaras assustadoras. Foi um grande susto para a menina.
Patricia e Monique saíram dando risadas até que, segundos depois, escutaram o grito de Jéssica. Elas foram ver, mas a menina não estava mais lá. E, até hoje, ninguém sabe o que aconteceu com ela. Dizem por aí que se você falar três vezes “Maria sangrenta”, a assombração aparece no espelho.
Informante:Carlos Roberto Rodrigues Aluna: Mayara Roberta Rodrigues
Dizem que existe um homem que sabia muito sobre magia. Antes de ele morrer, encarnou-se no corpo de um gato preto.
Um dia, um menino chamado Bruno ganhou esse gato de presente.
Ele o levou para a casa da avó. Já no dia seguinte, a velha senhora foi encontrada desmaiada.
Ninguém soube explicar o que tinha acontecido.
De repente, o gato virou transformou-se no mago e atacou a querida avozinha, que virou cinza.
O mago virou um grande dragão, que destruiu a cidade.
Somente sobraram o menino e a sua mãe.
Diz a lenda que tinha que era preciso dizer três vezes “dragão, vai embora” para que ele fosse.
O garoto falou a frase “dragão, vai embora para o fundo do inferno” e, quando piscou,o inferno já tinha levado a criatura, só sobrou o medalhão do mago. O garoto logo o pegou na mão, mas o objeto e virou cinza.
Nunca mais se viu o mago, mas diz a lenda que ele um dia voltará para matar o garoto.
Havia um menino que se chamava Pedro, ele gostava de brincar com armas de brinquedo.
Quando Pedro tinha 15 anos, o sonho dele era servir o exército. Mais tarde, ele conseguiu realizar seu sonho e foi ser soldado.
Uma noite, Pedro estava em uma missão no mato quando, de
repente, ele escutou um barulho. Ficou com muito medo, pois logo veio outro barulho forte, era um fantasma dando tiros para o alto. Ele ficou com mais medo ainda e sai gritando.
Outra vez, Pedro estava em uma missão e o fantasma apareceu na sua frente e disse: vou te matar! E deu outro tiro para o ar. Pedro saiu correndo, mas não adiantou, o fantasma cercou-o e o matou.
Depois, ficou-se sabendo que o fantasma que tinha matado Pedro era de sua própria tia. Ela o matou porque sabia que ele não gostava dela.
Aluno: André Informante: José Valmir .
Era um dia escuro, com muitas nuvens, sem sol e frio. Em uma pequena casa, havia um cachorro chamado Pancho. Ele sofria de uma doença que afetava seu cérebro. De repente, ele escapou de sua corrente, foi para rua e um caminhoneiro distraído o atropelou. As pessoas da família, donas do animal, logo aceitaram a morte, pois lembravam que ele sofria de uma doença grave.
Tempos depois, o espírito de Pancho apareceu na casa do caminhoneiro, a espera das filhas do homem, para a vingança. Quando chegaram, ele atacou a filha mais nova, estraçalhando-a, e foi para a mais velha, atacando com mordidas. Por último, pegou a filha do meio. Ela, ensangüentada, corria pela casa, mas não conseguiu escapar por muito tempo. Ela correu para o banheiro e Pancho entrou e a matou.
Quando o caminhoneiro chegou, encontrou as três filhas mortas e o Pancho o esperando no quarto. O cão pulou nele e o matou. Desde aquele dia, a família que morava naquela casa não existe mais.
IMFORMANTE: Irislene
Havia uma casa velha, onde morava uma família. Certa vez, as pessoas da casa estavam assistindo televisão, quando ouviram um barulho. Parecia um galho riscando a parede da casa. Então, batem na porta e Emília, a mãe, atende e vê que é Turbicino, o primo dela .
Ela estranha seu primo tão tarde na rua, principalmente porque ele estava vestido todo de branco e sumiu logo em seguida. Na mesma hora, o telefone toca e o marido atende. É o tio avisando que Turbicino tinha sofrido um acidente e falecido. A família não entendeu nada, mas concluiu que o primo da Emília esteve lá pra avisar que tinha morrido.
Por medo, a família se mudou e um grupo de mulheres comprou a casa e a pintou. No dia seguinte, ela amanheceu toda riscada e uma das mulheres morreu logo de manhã.
Uma vez, a minha avó, que mora no interior, me contou que em noite de lua cheia, quem ficava no mato virava lobisomem.
Uma noite, ela estava em sua casa, só com sua sua filha ,e um lobisomem bateu na porta da casa, quase arrebentando-a.
Era uma casa bem podre, frágil, de madeira. Minha avó, mesmo estando com muito medo, olhou pela janela e viu que era uma espécie de cachorro, bem grande, que ameaçava entrar. Então, ela jogou água nele e ele fugiu.
Aluno: Gabriel Suchara
Informante: Francisca
A Mula-sem-cabeça
Uma noite, apareceu uma mula na minha casa, vindo não sei de onde. No dia seguinte, ela apareceu de novo. Eu olhei pela janela, preparei uma água quente e joguei nela. Então, ela correu para a rua e foi atropelada por um caminhão, que arrancou a cabeça dela. Mesmo assim, ela misteriosamente sobreviveu, fugiu para o mato e ninguém a viu, apenas eu.
No outro dia, ela voltou e batia com sua pata em minha casa, sempre três vezes, como pedindo para eu ir atender. Eu fui, e tomei um grande susto, por ver aquele animal sem cabeça, falei com ela e fiquei mais surpreso ainda quando vi que ela também falava. A mula me disse que não era um bicho do mal e que tinha que se esconder, porque tinha gente querendo matá-la.
Logo após isso, caçadores invadiram minha casa querendo pegar a mula, mas ela correu o mais rápido que podia. Foi uma perseguição incrível, aquele bando de caçadores correndo atrás do animal, atirando com suas espingardas... Mas os cavalos deles não conseguiram alcançá-la, porque a mula corria muito rápido.
Então ela despistou os caçadores e nunca mais foi vista pela região.
Alunos:Alisson Nicolas, Éder da Maia
Informante: Ronaldo
Um dia, minha amiga estava com muita vontade de ir na casa da avó, a casa era assobrada, mas ela foi sem medo, à noite, com uma lanterna.
Depois de conversarem, a avó e a menina foram dormir. Era quase meia – noite e um barulho na parede veio assustar a menina, que foi para o quarto da avó. Ela perguntou se podia dormir lá.
A avó perguntou por que.e ela explicou que havia escutado um barulho na parede.
Sua avó então pediu que ela se deitasse do seu lado. Era já uma hora da madrugada. Algum tempo depois, a menina quis ir no banheiro e acordou a avó, pedindo que fosse com ela. Esperando a menina do lado de fora, a velha senhora viu um pano brilhante rastejando pelo chão e, assustada, chamou sua neta para ver
A menina começou a chorar. Então, aquele pano branco sumiu no meio de uma árvore de erva- mate e elas nunca mais o viram
Aluno: Aline Alves David Informante: Ivone Pereira
O BOITATÁ
Imagine que susto: alguém esta tranquilo no seu barquinho, pescando no rio, à noite, e de repente, surgem dois grades chifres, como se fossem de um boi.
Em algumas regiões, para piorar mais as coisas,o bicho tem um olho só bem no meio da testa... Seu corpo é de fogo.
É o boitatá .Um mito brasileiro contado e temido em todas as regiões do país onde haja um rio ou uma lagoa qualquer. Só mesmo um mito, com seus poderes incríveis, pode ter o corpo de fogo e morar na água, não é mesmo?
Aluno: Charles
O LOBISOMEM
Era noite de lua cheia,uma família estava vindo da missa. Quando uma das pessoas olhou para trás, avistou um cachorro grande, que era, na verdade, um lobisomem. De repente,começaram trovoadas. A família apertou o passo. O lobisomem andava cada vez mais rápido.
As pessoas estavam quase chegando em cassa e o monstro atrás deles. Quando chegaram em casa, todos entraram rapidamente.
Depois disso,o monstro desapareceu, mas, no dia seguinte, veio um homem pedir sal para a dona da casa. Era o próprio lobisomem, mas a mulher não o reconheceu.
Aluno: Eduardo
Havia uma cidadezinha que tinha um rio. Para atravessá-lo, era preciso andar sobre uma ponte.
Mas ninguém o atravessava, pois diziam que debaixo da ponte morava um homem que, na lua cheia, virava um lobisomem.
Havia um morador que não acreditava nisso. Então,em uma noite de lua cheia, sem nuvem, ele resolveu atravessar a ponte. Cabrum!!
Um raio despencou de cima de uma árvore e o matou.
O HOMEM DA CAPA PRETA
Certa vez, um homem que trabalhava como vigilante em uma escola, em Três Barras, Santa Catarina, estava rondando o pátio, como de costume. Até que, ao descer as escadas, ele escuta passos atrás de si .O homem se vira e escuta outra vez. Sem conseguir ver nada, continua a andar, mas os passos continuam. Então, ele se vira de novo e um homem de capa preta aparece. Como num passe de mágica, a figura some logo em seguida.
Diz o vigilante que este homem de capa preta aparece toda noite no seu local de trabalho.
Informante: Louise Crestine de Souza
Adorei
ResponderExcluirOtimas histórias parabens��������